quarta-feira, 26 de maio de 2010

Das coisas de que sou feita


Eu acredito que somos formados por todas as coisas que vivenciamos e todas as pessoas com quem temos contato durante a vida. É isso que vai nos moldando ao longo dos anos e somos sim, todos nós, eternas metamorfoses ambulantes. Eu sou, você é, o atendente do bar da esquina é também.
Faz um ano e meio que me separei. E de lá prá cá tive alguns rolinhos, uns namoricos mas nada sério.
Meu último rolo foi a primeira pessoa a frequentar minha casa e a foi a primeira pessoa com quem eu tive "vidinha de casada" apesar do pouco tempo, como ele mesmo dizia. Até hoje não sei se isso era bom ou ruim, hehehehe.
Somos amigos e eu fiquei muito feliz em saber o desfecho da história dele porque temos um carinho muito grande um pelo outro. 
Mas meu envolvimento com ele me fez repensar parte da minha vida novamente e constatei que realmente não estou pronta prá viver dessa forma.  Viver à dois é fantástico ... enquanto dura.
Porque quando acaba, por mais que não haja amor ou paixão (e foi nosso caso), há sempre a falta que o outro faz.  Martha Medeiros já disse que "quem decide, se levanta primeiro" e é fato.
Eu não sabia mais o que era ter alguém para dividir coisas. Não sabia mais o que era ter alguém acordando na minha cama todo domingo. É saudável, é gostoso. Mas quando se vai deixa um vazio. Principalmente se o ambiente onde a maioria das coisas aconteciam é tua casa. Simplesmente porque tu é quem convive com a falta e isso é uma merda sem tamanho.
Eu sei que posso estar sendo radical e talvez esteja mesmo, mas eu decidi que definitivamente não compensa. O envolvimento emocional é muito grande, sempre, pelo menos prá pessoas como eu, que não sabem viver nada pela metade.
Com certeza levo excelentes lembranças e uma amizade de infância fortalecida. Mas da próxima vez, vou fazer diferente.

Trilha sonora: Amores Impertfeitos - Skank


segunda-feira, 24 de maio de 2010

Porque tem coisas que me fazem sentir bem

Porque nunca é tarde prá recomeçar

E eu resolvi dar uma chance ao meu coração, pelo menos dessa vez.

Alguém se atreve a tentar entender as voltas que o mundo dá?



sexta-feira, 21 de maio de 2010

Vale quanto pesa

Não! Pessoas levianas não são necessariamente magrinhas.
Pessoas levianas são aquelas que idealizam coisas perfeitas e somente pelo falo de as idealizarem acham que podem externalizar isso como se fosse uma grande verdade.
Pessoas levianas não medem as palavras bonitas.  E isso machuca.
E pior, ainda esperam que quem às recebe (as palavras) tenha discernimento para identificar o que é leviano e o que é verdadeiro.
Pois eu não tenho nenhum pouquinho desse discernimento. Sempre fui muito simplista e muito crua.
Não vou mudar só porque fui eu mesma com quem não me respeitou. Vou continuar sendo eu mesma sempre e com todo mundo, até porque eu tô prá ver tamanha falta de respeito vindo de outra pessoa.

FODA-SE!



Porque nunca é tarde prá recomeçar

I'm all over it
(Jamie Cullum)

Hello Innocence
Though it seems like we've been friends for years
I'm finishing
How I wish I had never begun
Though it should be the last one
And it's dragging me down to my knees
Where I'm begging you please

Let me go
Don't you know
I'm all over it now
And I can't say how glad I am about that
I'm all over it now
Cause I worked and I cursed and I tried
And I said I could change and I lied
Well there's something still moves me inside

She's a melody
That I've tried to forget but I can't
It still follows me
When I wake in the dead of the night
And I know that I can't find
That song going round in my head
Like the last things you said

Please don't go
You think I know
I'm all over it now
And I can't say how glad I am about that
I'm all over it now
Cause I worked and I cursed and I cried
And I said I could change but I lied
Well there's something still moves me inside

No I won't come back
No I won't come back
No I won't come back
No I won't come back

One dark morning
She left without a warning
And took the red-eye back to London town

I'm all over it now
I'm all over it now
I'm all over it now
I'm all over it now
I'm all over it now

And I can't say how glad I am about that
I'm all over it now
Cause I worked and I cursed and I cried
And I said I would change but I lied
Yeah there's something still moves me inside




Porque a vida segue e eu tenho mais o que fazer


Outono / Inverno prá mim são as melhores estações do ano.
Não que eu não goste de Primavera / Verão, claro que gosto.
Mas é nessa época que eu curto mais as coisas, me torno mais sensitiva, mas observadora.
E tudo é mais gostoso!

Cheguei em casa ontem relativamente tarde, com uma fome do cão, depois de 5 dias sem comer praticamente nada. Muita chuva lá fora e aparentemente nada na minha geladeira.
Foi então que eu olhei prá uma embalagem de bacon (compro bacon uma vez por ano, senão já viu) que eu havia comprado pra fazer o "prato especial" do sábado fatídico e disparei pro Alecks:
- Vou fazer uma carbonara!

Pobrezinho do Alecks, meu filho querido é aquele gordinho típico que em questão de 2 segundos começou a se lamber, hehehehehe.
Quando me dei por conta a água do macarrão (penne) já estava no fogo.
Piquei duas perninhas de linguiça calabresa e um bom pedaço de bacon (só a carne) em mini cubinhos.
E em dez minutos estava tudo fritinho, misturado com dois ovos, o  macarrão e orégano.
Uma dose generosa de queijo ralado e o bom e velho carmenére prá acompanhar.
A trilha sonora ficou por conta de Noisettes, Pearl Jam e Michael Bublé.
Comi, saboreei, bebi, ri muito e cheguei à uma conclusão:
Duvide-o-odóóóóó que exista coisa melhor que isso.

Vejamos, vejamos....

quinta-feira, 20 de maio de 2010


Bom dia prá vocês também !

quarta-feira, 19 de maio de 2010

E olha ele aí denovo...


Mas eu acredito de verdade que existe alguém muito especial e parecidinho comigo escondidinho por aí, só esperando a hora de entrar em cena. E o dia que ele aparecer e eu tiver certeza que é ele, vou mostrar-lhe esse post e falar desses momentos. E nessa hora quero perguntar onde ele andava nessa época, que não se jogou na minha frente prá que eu não sofresse o que não queria sofrer.

Se eu não acreditar nisso,  vou acreditar em quê? Não curto minhas crises de auto-piedade.

terça-feira, 18 de maio de 2010

FECHADO PARA REFORMAS



Não o blog, mas eu.
Tá doendo muuuuuuuito!!!!!!!
Assim que passar, amenizar, anestesiar, eu volto.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Um post sobre minha felicidade

Há um ano e sete meses atrás eu perdia meu pai.
Baque! A primeira grande perda da minha vida e não, eu não soube lidar direito com a situação.
Não fui ao velório nem ao enterro. Não chorei. Minha ficha caiu meses depois, quando me dei conta de que o velho não estava em mais uma de suas viagens à trabalho ou pescando com os amigos. E daí sim, a dor foi de dilacerar. Todo mundo normalizando suas vidas e eu chorando o luto do meu pai.
Dois meses depois de perder meu pai, perdi meu marido. Meu mundo caiu diante da minha cabeça. Foram perdas sob contextos diferentes, mas a dor foi similar.

Hoje, passados quase vinte meses da grande reviravolta na minha vida até aqui, eu consigo dizer que sou feliz. E isso parecia tão difícil naquela época.
Claro, problemas e correrias sempre existem. Trabalho, faculdade, filhos, casa, mãe. É uma correria diária. Mas é também uma correria compensadora.
Quando eu estava diante do furacão chamado “minha vida”, eu não conseguia dizer o que seria de amanhã. Que passo eu daria, prá que lado eu iria. Era uma neblina forte que me impedia a visão. E Deus! Hoje vejo tudo como se fosse um lindo dia de céu azul e sol forte!

Tenho conseguido me planejar e realizar pequenas coisas. Tenho conseguido enxergar à médio prazo. Dar pequenos passos, mas o importante é que são passos sempre em frente, nunca prá trás! E se as coisas não estão 100% agora.. consigo ver perspectivas de mudança. Consigo ver a sementinha brotando.

Tenho tido um relacionamento mega saudável com minha mãezinha, que tem me apoiado em todos os meus altos e baixos. Essa sim tem sido uma verdadeira mãe.
Pela primeira vez nesse tempo, tenho vivido algo realmente interessante com alguém.
É... creio que interessante seja a palavra ideal para descrever meu momento.
Tenho podido ser eu mesma, com todas as minhas trapalhadas, defeitos e manias e nem por isso pus o moço prá correr. Aliás, acho que me mostrar assim talvez tenha contribuído para que ele ficasse, hehehehe. É cada louco....

De vez en quando a má e velha insegurança bata à minha porta. Pois bem.. é hora de domá-la.

Profissionalmente tenho aprendido muito. Parece que encontrei um lugar onde quero, se não firmar raízes, pelo menos sentar o pêlo.
Não fossem os problemas com o pequeno, eu diria que estou feliz por completa.
Financeiramente as coisas estão indo bem. Consigo enxergar uma melhora daqui alguns meses e isso vai até me permitir uma extravaganciazinha em breve.

E o mais importante e motivador:
Pelos 27 anos que vivi ao lado do velho, consigo imaginar exatamente o que ele diria hoje:
“Continua no caminho que tu tá, dá duro no piá, não deixa tua mãe sozinha. Vive tudo o que tu tem prá viver sem dar bola pro que os outros vão pensar. Se der certo, que bom. Se não der, eu vou estar sempre aqui prá te cuidar ......................................"

E de uma forma ou de outra, está mesmo.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Amores Enlatados

O mundo tem nos vendido dias após dia um tipo de amor enlatado.
As novelas, os filmes, as propagandas de lojas de chocolates e de perfumes nos dizem que devemos amar e amar sempre intensa e coloridamente.
Nos vende que ser sozinho não presta.
Nos impõe que não podemos ter uma amizade colorida, um carinho por alguém, um relacionamento de cumplicidade e confiança, um querer bem sem estar perdidamente apaixonado, doente de paixão, aos calafrios.
Não querer casar é um pecado mortal!
O mundo nos vende que se não fôr amor fulgáz não vale.
O mundo de hoje nos vende uma tabelinha pré-fixada onde conforme o número de encontros fôr acontecendo e o nível de intimidade aumentando, a coisa evolui.
Os títulos vão de paquera até casamento eterno. E se não fôr assim, não tem validade.
A mídia, a mãe, a avó, a amiga.
Essas grandes vilãs nos empurram goela abaixo um papo de que todo relacionamento tem que ser da mesma forma, como se fosse feito numa dessas formas de biscoito.
Por conta dessa apelação toda, muitas vezes deixamos de viver coisas realmente genuínas.
Sentimentos e sensações muitas vezes muito mais importantes e satisfatórios do que o amor da forma de biscoito.
Não é a presença do outro que conta, a risada gostosa as 04:00 da manhã, o frio na barriga pela pequena aventura. É do rótulo que todos querem saber.
A vida é feita de momentos e cada fração de segundos apresenta sua dádiva.
Depende do nosso estado de espírito, dos nossos planos e muitas vezes da própria falta de planos.
O inesperado age quando o deixamos agir, quando não tomamos o tempo todo ás rédeas da situação.
A vida sempre nos apresenta algo bom prá viver.
E isso pode ser um sorriso, um abraço, uma amizade sincera, um sentimento que não tem rótulo.
Fico pensando e remoendo com meus botões e chego a conclusão de que nosso maior defeito é querer rotular o que sentimos, como se esse turbilhão de sentimentos diários pudesse se classificar em quatro ou cinco coisas diferentes, como se o mundo não fosse muito mais do que isso.
Com certeza levarei comigo, muito mais vivo em minha memória todos os momentos bons de um relacionamento sem rótulos do que os anos vividos dentro de um amor enlatado, que nada de novo me apresentava dia após dia e que me cobrava uma postura que não era minha. Um relacionamento que me fazia sentir como se eu mesmo estivesse dentro de uma lata de sardinha.

Abaixo aos sentimentos rotulados. Adote para si um único rótulo, aquele em que diz que tu és LIVRE E FELIZ SENDO VOCÊ MESMO, mesmo que sendo assim, acabe colaborando para que outra pessoa viva um sentimento sem rótulo, livre de todas as melancolias e rotinas que os sentimentos prontos te oferecem.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Pé de pato, mangalô três vezes !

Nem preciso comentar nada.
A imagem já diz tudo!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Contagem regressiva

Hummmmmmm..
Faltam menos de cinco semaninhas....  \o/

                                                                                Escadaria Selarón - Lapa Carioca

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Abrindo os trabalhos

Já xinguei e já briguei com quem não merecia.
Já comi quilos de ranho, já me descabelei.
Depois voltei em cada um e pedi desculpas, hehehehe.
Sou eu, sou eu.

E agora é hora de abrir nossos trabalhos e começar a contagem regressiva.
Faltam 5 semanas ....................


Bondinho de Santa Teresa

terça-feira, 4 de maio de 2010

Seguindo em frente

Tô triste prá caramba, mas é um mau necessário.
Isso não ia acabar bem. :(

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O que eu também não entendo

Domingão de outono e o moço da tatuagem com uma bohêmia na mão tentando salvar meu desastroso almoço...
Sim, meus amores: Não bastasse todo resto, ele ainda cozinha maravilhosamente juntando tudo o que tinha na geladeira, hehehehehehe. Tem como não amar?
A trilha sonora?

O Que Eu Também Não Entendo
(Jota Quest)

Essa não é mais uma carta de amor
São pensamentos soltos traduzidos em palavras
Pra que você possa entender
O que eu também não entendo

Amar não é ter que ter sempre certeza
É aceitar que ninguém é perfeito pra ninguém
É poder ser você mesmo e não precisar fingir
É tentar esquecer e não conseguir fugir

Já pensei em te largar, já olhei tantas vezes pro lado
Mas quando penso em alguém é por você que fecho os olhos
Sei que nunca fui perfeito, mas, com você, eu posso ser
Até eu mesmo, que você vai entender

Posso brincar de descobrir desenhos em nuvens
Posso contar meus pesadelos e até minhas coisas fúteis
Posso tirar a tua roupa, posso fazer o que eu quiser
Posso perder o juízo, mas com você eu tô tranqüilo

Agora o que vamos fazer eu também não sei
Afinal, será que amar é mesmo tudo
Se isso não é amor, o que mais pode ser
Estou aprendendo também

Ele me olha e dispara:
- Qualquer semelhança é mera coincidência.....
E eu:
- Mas eu nem pensei nada diferente ...

Coisa boa isso....